Pat McCabe é uma ativista, escritora, palestrante e artista pertencente à Nação Dine (Navajo) na América do Norte, e espalha pelo mundo a sua sabedoria. Ela conta que, na sua tradição indígena, a primeira risada de uma criança é celebrada. Quem faz a criança rir pela primeira vez promove uma grande festa para comunicar: Agora ela efetivamente chegou ao planeta como um ser humano.
Acredito que o mundo seria radicalmente diferente se, desde o momento em que chegássemos aqui, as pessoas ao nosso redor nos transmitissem esta mensagem: A sua alegria importa.
Bom, eu cresci permeada pela crença “no pain, no gain” (sem dor, sem ganho). Desde pequena, aprendi que a alegria vem por último: primeiro, você precisa fazer muito esforço e conquistar coisas, principalmente títulos acadêmicos, status e bens materiais. Sei que, assim como eu, muitas pessoas foram levadas a acreditar que a alegria é um obstáculo à ambição, à produtividade, à excelência, à prosperidade...
Seguir a fórmula dor + conquista de "sucesso" me desconectou da essência, adoeceu meu corpo e a minha mente. E sempre que eu me deparo com pessoas que, em busca do final feliz, suaram a camisa, tornaram-se milionárias e estão extremamente deprimidas, eu me pergunto: Até quando a felicidade será um destino distante e não um caminho natural?
Do ponto de vista científico, sabemos que a nossa fisiologia afeta a forma como experimentamos a vida. Os nossos movimentos, posturas corporais, respiração e flutuações bioquímicas determinam a nossa visão de mundo no momento, e a maneira como enxergamos a realidade determina a qualidade da nossa existência. Quando simplesmente nos sentimos bem, produzimos e nos relacionamos muito melhor. E, espiritualmente falando, as sincronicidades acontecem, os recursos necessários chegam sem esforço, a intuição nos mostra o caminho a seguir... é incrível.
Então, o que te faz sorrir? Experimente ser consistente com a sua alegria. A vida ficará muito mais interessante!
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