Muitas vezes, sabemos racionalmente quais atitudes seriam benéficas para a nossa vida e até bolamos incríveis estratégias para atingir os nossos objetivos, mas acabamos fazendo escolhas que são contrárias ao que a nossa sã consciência diz.
Começa, então, o julgamento no nosso tribunal interno: "Como eu faço isso se eu sei que não é bom para mim?! Eu me saboto muito! Tenho que mudar... não dá pra ser assim!". Daí, vem mais comparação, culpa, autocobrança... e não conseguimos sair do lugar.
Já parou para pensar que, se existem partes suas que estão puxando o freio de mão e bloqueando algum movimento seu, é porque deve haver uma boa razão para isso?
Se investigarmos bem, vamos descobrir que por trás do perfeccionismo, da procrastinação, ou de qualquer outro mecanismo que rotulamos como "autossabotagem", existem medos profundos, normalmente originados na infância. Enquanto as nossas partes em dor, presas no passado, não forem vistas e liberadas, é muito difícil seguir em frente.
Por isso, em vez de continuar se condenando como uma pessoa que constantemente se sabota, experimente observar-se com mais gentileza e cuidar do que está vivo dentro de você.
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